sábado, 3 de setembro de 2011

Inclusão para deficientes no EAD


De acordo com estimativa apresentada pelo ex-ministro da Educação Carlos Chiarelli, há no Brasil cerca de 28 milhões de pessoas com deficiência. Nesse contexto, o ensino a distância representaria um instrumento fundamental para a inclusão social dessas pessoas – pois lhes permite não apenas o acesso à educação, mas também ao mercado de trabalho. Essa foi uma das principais avaliações feitas durante audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE). O ex-ministro da Educação Carlos Chiarelli apontou as dificuldades que os deficientes enfrentam para participar das aulas presenciais – e acompanhá-las da mesma forma que os outros alunos. Ele ressaltou que, mesmo em escolas consideradas inclusivas (que estariam habilitadas a educar tanto as crianças sem deficiência como as portadoras), há um alto índice de evasão escolar, que estaria acima de 50%, por parte dos alunos portadores. “E a evasão acontece não porque eles não queiram estudar, mas porque [mesmo nas escolas inclusivas] se sentem excluídos”, afirmou ele, que atualmente é presidente da Associação da Cadeia Produtiva de Educação a Distância (Aced). (Texto da Folha Dirigida). Uma ótima iniciativa, que levará a educação aos alunos com poucas possibilidades de locomoção. A internet favorece o ensino a distância e, conseqüentemente, beneficia alunos deficientes. Se antes esses alunos ficavam em casa, sem contato social e sem estudar ou trabalhar, agora se abre um leque de possibilidades para que, ainda em casa, possam estudar e aperfeiçoar habilidades. Sabemos que a tecnologia avança a cada dia e que muitos profissionais são convidados a ingressar nesta área. Uma ênfase deve ser dada no sentido de capacitar professores para que estes portadores de deficiência saiam preparados para enfrentarem um mercado complexo e competitivo, como também terem a estrutura física necessária para um aprendizado com qualidade.

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